Quem sou eu

Alunos do Ensino Médio do Instituto Batista de Educação e Cultura de Maricá/RJ (IBEC); representado pelo aluno Matheus Tavares e equipe. Nossa equipe tem a responsabilidade de apresentar um trabalho de pesquisa sobre a comunidade italiana no Brasil. Uma bela história da colonização deste povo tão rico culturalmente será apresentada em nosso blog. Esperamos que gostem e que nossos professores aprovem nos dando dez !

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

CHEGADA DOS ESPANHÓIS

O Brasil como novo destino

Em finais do século XIX, com o desenvolvimento da tecnologia naval, milhares de pessoas saíram da Europa em busca de melhores condições de vida nas Américas.

No caso da Espanha, a imensa maioria rumava para suas colônias ou ex-colônias, pelos laços históricos e culturais que mantinham e, por esse fato, os destinos preferidos dos imigrantes espanhóis eram a Argentina, o Uruguai e Cuba. Todavia, alguns desses países hispânicos passaram a enfrentar problemas financeiros e deixaram de ser um destino atrativo para os espanhóis. Ao mesmo tempo, o Brasil estava atraindo imigrantes, afim de abraçar as colheitas de café que se expandiam largamente pelo País. A riqueza gerada pelo café acabou por seduzir milhares de espanhóis, que partiram para o Brasil à procura de uma nova vida.

Na década de 1880, chegaram os primeiros espanhóis no Brasil, sendo 75% com destino às fazendas de café em São Paulo. No final do século XIX, a grande maioria era de galegos, que se abrigaram nos principais centros urbanos brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Imigraram em grande número para o Brasil até 1950, período em que entraram cerca de 700.000 espanhóis no país e eram principalmente oriundos da Galícia e Andaluzia.

Os recém-chegados disputavam desde as ofertas de emprego menos qualificado, até os espaços de moradia disponíveis junto aos segmentos mais pobres da população local, sobretudo mestiços e negros que também tomaram o rumo das cidades, após a Abolição da Escravatura. 

No início do século 20 muitos espanhóis se dedicaram ao trabalho na indústria em São Paulo, onde grande parte dos operários eram espanhóis.

ESPANHA

A imigração espanhola

A pobreza e o desemprego no campo foram os responsáveis pela imigração espanhola no Brasil que iniciou-se na década de 1880. Na realidade, a presença espanhola em terras brasileiras acontece desde o início da colonização do Brasil. Porém, só se pode falar de uma efetiva imigração de espanhóis para o Brasil a partir do final do século XIX.

OS PORTUGUESES NO BRASIL

Influências dos portugueses no brasil


Eles tiveram influência em muitas coisas, principalmente na escrita e nos costumes; afinal fomos colonizados por eles.Está evidente a identificação do conto com a "falta" de tempo dos habitantes dos grandes centros urbanos, com a industrialização. Afinal, foi graças à imprensa escrita, que o gênero se popularizou no Brasil, no século XIX: os grandes jornais sempre davam espaço ao conto. Antônio Hohlfeldt em "Conto brasileiro contemporâneo" diz que “pode-se verificar que, na evolução do conto, há uma relação entre a revolução tecnológica e a técnica do conto”.
Na introdução de Maravilhas do conto universal, Edgard Cavalheiro diz: “A autonomia do conto, seu êxito social, o experimentalismo exercido sobre ele, deram ao gênero grande realce na literatura, destaque esse favorecido pela facilidade de circulação em diferentes órgãos da imprensa periódica. Creio que o sucesso do conto nos últimos tempos (anos 60 e 70) deve ser atribuído, em parte, à expansão da imprensa”.
Além de criar o mercado de consumo e a necessidade de alfabetização em massa, a industrialização também criou a necessidade de informações sintéticas. No século passado essas informações vinham do jornalismo e do livro; neste século vêm do cinema, rádio e televisão. Assim, no seu início, o conto pegou uma carona na imprensa escrita; agora não tem mais esse espaço. Será que o conto se adaptará às novas tecnologias? TV, Internet etc?
De qualquer forma, no Brasil, o conto surgiu mesmo foi através da imprensa em meados do século XIX. Por isso, naquela época, quase todos os contistas eram jornalistas. E não foi só no Brasil que isso ocorreu.
Essa tecnologia é, também, em parte, "culpada" pelo preconceito em relação ao gênero. “A linha normativa gera uma série de manuais que prescrevem como escrever contos. E a revista popular propicia uma comercialização gradativa do gênero. Tais fatos são tidos como responsáveis pela degradação técnica e pela formação de estereótipos de contos que, na era industrializada do capitalismo americano, passa a ser arte padronizada, impessoal, uniformizada, de produção veloz e barata. Tais preocupações provocam, por sua vez, um movimento de diferenciação entre o conto comercial e o conto literário. Daí talvez tenha surgido o preconceito contra o conto...” (Nádia Battella Gotlib, op. cit.).
Esse fenômeno também foi notado no Brasil no início dos anos 70. As influências exercidas pela imprensa escrita, revistas, TVs, levaram o conto a um ponto de praticamente perder sua “identidade”: sendo “quase tudo”, passou a ser quase “nada”.
Na década de 20 temos os modernistas e o conto agora é essencialmente urbano/suburbano. Eles propuseram a renovação das formas, a ruptura com a linguagem tradicional, a renovação dos meios de expressão etc. Procura-se evitar rebuscamentos na linguagem, a narrativa é mais objetiva, a frase torna-se mais curta e a comunicação mais breve.
Nesta mesma linha, Poe, que também foi o primeiro teórico do gênero, diz: “Temos necessidade de uma literatura curta, concentrada, penetrante, concisa, ao invés de extensa, verbosa, pormenorizada... É um sinal dos tempos... A indicação de uma época na qual o homem é forçado a escolher o curto, o condensado, o resumido, em lugar do volumoso” (citado por Edgard Cavalheiro na introdução de Maravilhas do conto universal).

terça-feira, 26 de abril de 2011

ITÁLIA - UM PAÍS AMIGO - CARACTERÍSTICAS

DADOS PRINCIPAIS
ÁREA: 301.302 km²
CAPITALRoma
POPULAÇÃO: 59,9 milhões (estimativa 2009)
MOEDA:  Euro
NOME OFICIAL 
: República Italiana (Repubblica Italiana)
NACIONALIDADE: italiana
DATA NACIONAL: 25 de abril (Dia da Libertação).

GEOGRAFIA DA ITÁLIA:
MAPA DA ITÁLIA
LOCALIZAÇÃO: sul da Europa.
FUSO HORÁRIO: +4h em relação à Brasília
CLIMA DA ITÁLIA
: mediterrâneo (SUL), temperado oceânico (NORTE).
CIDADES DA ITÁLIA (PRINCIPAIS)
: Roma, MilãoNápolesTurimPalermoGênovaVeneza,  Florença , VeronaBolonhaCagliari , BariParmaUdine,  MódenaREGIÕES: Abruzzo, Basilicata, Calábria, Campânia, Emilia-Romanha, Friuli-Venezia Giulia, Lácio, Ligúria, Lombardia, Marche, Molise, Piemonti, Puglia (Apulia), Sardenha, Vale de Aosta,Toscana, Trentino Alto Ádige, Úmbria, Sicília, Vêneto.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO:
 italianos 97,7%, outros 2,3% (censo de 1996).
IDIOMA: italiano (oficial), dialetos italianos, alemão, rético, francês, grego, albanês, sardo.
RELIGIÃO: cristianismo 83,2% (católicos), sem filiação e outras 16,8%.
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 199 hab./km2.
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 0% ao ano (1995-2000). 
TAXA DE ANALFABETISMO: 1,5% (censo de 2000).

RENDA PER CAPITA: US$ 38.900 (estimativa 2008).
IDH: 0,854 (Pnud 2010) - desenvolvimento humano muito alto
ECONOMIA DA ITÁLIA :
PIB: US$2,3 trilhões (2008)
Produtos Agrícolas:
 beterraba, uva, milho, tomate, trigo.
Pecuária: bovinos, suínos, bovinos, aves.
Mineração: petróleo, sal rochoso, feldspato, linhito, pedra-pome.
Indústria
: máquinas, refino de petróleo, alimentícia, metalúrgica, química.


Consulado Geral da Itália em São Paulo
Av. Paulista, 1963
CEP 01311-300 - São Paulo - SP
tel. (0xx11) 3549-5643
fax (0xx11) 3523-7763
Embaixada da ItáliaSES - Av. das Nações, lote 30 - Qd 807
Brasília, DF
Tel. (061) 3442-9900, fax (061) 3443-1231
e-mail: ambasciata.brasilia@esteri.it

CULTURA ITALIANA

A TARANTELA é uma dança típica da Italia.

Brasil, Mãe Gentil, Pátria amada recebe imigrantes de toda parte

Imigrantes do Brasil - Porto
Durante a República Velha chegaram quase 4 milhões de imigrantes estrangeiros. Uma das primeiras providências do governo republicano foi decretar que todos os imigrantes estrangeiros que nada declarassem, tornar-se-iam cidadãos brasileiros, depois de seis meses de residência no país.

Durante a República Velha chegaram quase 4 milhões de imigrantes estrangeiros. Uma das primeiras providências do governo republicano foi decretar que todos os imigrantes estrangeiros que nada declarassem, tornar-se-iam cidadãos brasileiros, depois de seis meses de residência no país. Mais um estímulo para a imigração.
A grande maioria veio antes de estourar a Primeira Guerra Mundial (1914). Depois que ela acabou (1918) vieram novas levas. A partir de 1930, quando Getúlio assumiu a presidência, a imigração diminuiu muito. Uma das causas foi a crise mundial de 1929, a outra foi o desinteresse do governo brasileiro em receber mais gente de fora.

Sudeste e o Sul ficaram com quase 95% dos imigrantes, sendo que metade deles foi para São Paulo (que hoje é o estado com a maior população do país). O maior número era de italianos. A maioria rumou para os cafezais, mas alguns se dedicaram a trabalhar nas cidades, inclusive nas indústrias que começaram a surgir na época. 

Ao contrário do século XIX, quando a maioria dos imigrantes vinha do norte da Itália(área mais industrial), a partir de 1901 começaram a chegar mais sulistas (calabreses napolitanos). Pobres como um rato de igreja, eram atraídos pelo incentivo do governo paulista. Mas chegavam aqui e se decepcionavam. Grande parte resolveu voltar ou tentar melhor sorte no Uruguai e na Argentina


Familía de imigrante italianos no Brasil
Reprodução

O governo italiano, preocupado, baixou o Decreto Prinettí, dizendo que só poderia emigrar para o Brasil quem pagasse a própria passagem (sem receber ajuda brasileira). Os portugueses vieram particularmente para o Rio de Janeiro e São Paulo. Como poucos buscavam os cafezais, não tinham passagem paga pelo governo. 

Geralmente, traziam algumas economias e abriam pequenos negócios (mercearias, açougues, padarias). Mas também chegavam rapazes, só com a cara e a coragem, trabalhavam nas pequenas empresas de seus compatriotas. Principalmente no Rio de Janeiro, houve conflitos. Os brasileiros acusavam os jovens imigrantes portugueses de"roubar empregos" porque "aceitavam" trabalhar por menores salários. Bandos de malfeitores, aos gritos de "mata galego!", invadiam os armazéns dos portugueses para quebrar o que tivesse pelo caminho, incluindo os dentes do proprietário e os narizes dos funcionários. Felizmente, essas manifestações de intolerância não foram longe demais.

A imigração espanhola ocupou o Rio, Minas Gerais e São Paulo, onde, no período de 1906 a 1920, eles vieram em quantidade ainda maior do que os italianos. Chegavam comfamílias e buscavam pequenas cidades do interior.

Quem anda pela capital paulista nos dias de hoje sabe da importância dos japoneses. O grosso da imigração japonesa começou a partir de 1910. Alguns foram para o Pará, catar castanha, mas a grande maioria foi mesmo para São Paulo. Ficaram um pouco nos cafezais e depois se dedicaram à agricultura em pequenas propriedades (fornecendo legumes e hortaliças para as cidades) e ao comércio.

Imigrante japoneses no Brasil
Reprodução

A partir de 1920 começaram a chegar muitos judeus, principalmente os que nasceram em países da Europa Central e Oriental. Especialmente após 1933, fugidos da perseguição nazista, vieram em grande quantidade. Neste caso, ao contrário dos imigrantes em geral, que eram trabalhadores braçais, muitos judeus tinham instrução superior, eram professores universitários, intelectuais, pintores e escritores.


CURIOSIDADES

Bem aqui vai alguns sites italianos que podem ser bem interessantes :

aeroweb.lucia.it
AEROWEB - Este é o primeiro site italiano na web direcionado à aeronáutica e ao espaço. Ele oferece várias notícias e interessantes curiosidades sobre este assunto.


diamantinoreflex.supereva.it/Midi/midi.htm?p
Muitas musicas midi italianas.


redgolpe.com/midi.html
Muitas músicas, biografia, fotos e shows do conhecido cantor Francesco Guccini


Sorvete Itália
Fornece sorvetes de massa, picolés, de copinho, sundaes, diets e tortas.



famigliapettinato.cjb.net
História familir descrita pelo pesquisador Marco Tulio Pettinato. Descreve tudo que está relacionado com as origens do sobrenome Pettinado no Brasil e Itália. Retrata histórias das cidades de Rivello.



FONTE: http://www.portalitalia.com.br/sitesbr/sitesbr.asp?idtema=8&idsub=20